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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Tecnologia para produção de energia a partir de lixo é apresentada em evento na Unesc

Geração de energia limpa, de insumos para a agricultura (adubo e fertilizante) e inclusão social. Esta é a combinação com fortes ingredientes de sustentabilidade proposta pela Küttner, uma tecnologia alemã de reaproveitamento do lixo gerado nas cidades. O seu funcionamento foi apresentado pelo engenheiro mineiro Ricardo Sales Cardoso, durante palestra no Seminário de Engenharia Ambiental da Unesc, na manhã desta terça-feira (21/9). 


Abordando o tema "Tratamento de resíduos sólidos urbanos com valorização energética", Cardoso, que é radicado em Contagem, apresentou o funcionamento do sistema Kompogas. Segundo ele, tratam-se de instalações de fermentação anaeróbias, nas quais "o resíduo produz biogás versátil, podendo ser vendido na condição em que é fabricado ou em forma de energia elétrica e calor industrial".

A tecnologia em questão, observou o técnico, já é amplamente utilizada na Europa, em países como Espanha e Suíça, além da Alemanha, onde é originária, e também o Qatar. Cardoso informou que os valores de investimento ainda podem ser considerados altos, mas representam uma redução de mais de 70% do total de resíduos que costuma ser destinado a aterros sanitários, quer representa solução paliativa. "Uma planta (instalação) menor tem um valor aproximado de U$ 20 milhões, disse. O investimento, no entanto, pode ser pago em alguns anos.

sábado, 18 de setembro de 2010

Usina solar do Brasil

O Rio Grande do Norte vai abrigar a maior usina fotovoltaica (energia solar) do País. Ela será instalada no pólo industrial de Guamaré, a 165 quilômetros de Natal; e tem expectativa de gerar 80 megawatts de energia elétrica. Toda essa energia será usada para alimentar a Unidade Experimental de Biodiesel que também está instalada no pólo de Guamaré. O investimento, de acordo com a Unidade de Negócios para o Rio Grande do Norte e Ceará (UN-RNCE) é de R$ 710.400,00. Ao todo serão instalados 956 placas para absorver a luz do sol.

De acordo com a Petrobras, a instalação dos painéis solar
es deve estar concluída até o final deste ano. Essa iniciativa será desenvolvida como projeto do Núcleo de Energias Renováveis da Petrobras, cujo coordenador é Henrique Landa. Ele explicou que a quantidade de painéis que compõem a usina são o destaque do projeto. E que futuramente a energia gerada será usada em outros projetos da Petrobras no Estado. “”Em uma fase seguinte, vamos utilizar também a energia térmica para aquecer o fluido utilizado na produção da Unidade de Tratamento e Processamento de Fluídos (UTPF) economizando o gás que hoje é queimado”.

A energia fotovoltaica tem sido utilizada cada vez mais pela Petrobras em diversas unidades pelo Brasil. Em algumas plataformas desabitadas, a energia solar substituiu o diesel na alimentação dos dispositivos de medição e monitoramento. No RN, um exemplo está em Mossoró, onde a unidade de bombeamento do primeiro poço produtor do Estado (dentro do hotel Thermas) funciona movida a energia solar.

Henrique landa explicou que por se tratarem de painéis solares de alta capacidade, a temperatura nas placas pode chegar a até 200 graus (quando estiverem funcionando com todo potencial). Atualmente, os painéis estão armazenados no pólo de Guamaré, prontos para começar a serem montados. Esse projeto de exploração de energia solar contempla ainda a possibilidade de parte dessa potência ser disponibilizada para as indústrias potiguares interessadas na produção de energia elétrica a partir do calor do sol. “Visamos, em uma fase seguinte, o uso dessa tecnologia para a indústria. É a possibilidade de produzir energia elétrica sem queimar um combustível fóssil”, disse.

De acordo com o gerente de executivo de Desenvolvimento Energético da Petrobras (em nível nacional), Mozart Schmitt, o interesse da empresa em desenvolver esse tipo de energia ocorre por conta do alto potencial que o país, e principalmente o Nordeste, possuem. “Nós temos olhado com atenção os potenciais da energia solar, a gente sabe que temos altos índices de insolação. A gente tem estudado alguns projetos para termossolares, isso é viável hoje economicamente, porém a competitividade de projetos de geração de energia elétrica a partir do aquecimento solar, hoje ainda não existe por aqui”, explicou.

A exemplo da energia eólica, o Rio Grande do Norte também é muito bem servido de energia solar. O Estado tem cerca de 300 dias (ou mais) de sol, cada um deles com aproximadamente 10 horas de sol visível. Apesar da abundância, este tipo de energia não é explorada em larga escala no Estado (nem no Brasil). No Rio Grande do Norte, o uso mais comum ainda é por hotéis e pousadas como forma de reduzir os custos relativos a energia elétrica.

Em geral, as placas são usadas para aquecimento da água usada pelos hospedes. A economia gira em torno de 30%. O sistema de captação de energia solar é composto por painéis que captam a luz e transferem seu calor para a água armazenada num reservatório chamado “boiler”. E época de chuva, esse tipo de aquecimento tem de ser auxiliado com energia elétrica. Para aquecer água usada numa residência com quatro moradores, são necessários cerca de 4 metros quadrados de painéis.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

O Crescimento.

"Um estudo realizado pela REN21 (Renewable Energy Policy Network for the 21st Century) juntamente com o Worldwatch Institute mostra que, dos 4.300 GW de energia consumida anualmente em todo o mundo, 240 GW provêm de fontes renováveis. - Segundo o site,http://ecotecnologia.wordpress.com."






Esse investimento vem cada vez mais tomando seu espaço no mundo. Isso devido aos grandes e talvez pequenos país que buscam a energia limpa e renovável. Mesmo assim está longe o pensamento de que um dia será 100% energia renovável, no entanto grandes empresas se interessam em produzir com menos custo e obter o lucro.




"Em 2006, foi observado um crescimento na produção de energia por diversas fontes alternativas: Eólica (25-30%), Solar – fotovoltaica (50-60%), Solar – térmica (15-20%) e Biocombustíveis (15-20%). - Disponível no site, ecotecnologia.wordpress.com."



Os dados apresentados a cima, mostram que em passos pequenos para de certa maneira conscientizar a todos de que há pessoas que se importam com o EFEITO ESTUFA,um assunto tão distante para alguns e para outros um tormento. Enfim, são esses fatores que nos levam a crer que tudo ainda pode mudar.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Maremoto Energético

    Na idade Média eram comuns os moinhos movidos com energia das marés. A força que fazia o mar avançar ou recuar era aproveitada para movimentar as pedras de moer. Essa fonte energética secular vem ganhando um empurrão da tecnologia. Usinas elétricas no fundo do mar estão em construção no Mediterrâneo e no Mar do norte. numa usina maremotriz, a energia é produzida por meio de turbinas similares às das eólicas. A inglaterra é o país que mais investe nessa fonte energética: em Abril de 2008, foi instalada em seu litoral a primeira usina maremotriz da nova geração.
    Em relação à energia solar ou eólica, a maremotriz tem vantagem de ser mais previsível, já que o regime das marés é influenciado pelos movimentos da lua. Como a água é centena de vezes mais densa que o ar, consegue mover as turbinas com um décimo de velocidade do vento. Em média, oito turbinas submarinas, com um diâmetro de 25 metros, conseguem produzir energia para abastecer cerca de 5000 casas.
Mas, como toda a fonte energética, a energia maremotriz pode causar danos ambientais se for aplicada em larga escala, sem cuidados prévios. Um estudo mostrou que a construção em série de turbinas submersas influenciaria o transporte natural de areia nas praias e canais em que fossem instaladas.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Matriz Energética

  Ter uma matriz energética diversificada é uma meta de governos do mundo todo. Países dependentes de um só fonte de energia ficam vulneráveis a crises de desabastecimento capazes de pôr em risco a ordem econômica e social. Até um passado recente, era bem-vinda qualquer fonte de energia, de preferência a mais barata. Hoje, a busca é por fontes renováveis , de preferência, limpas.
  Atualmente, em razão da urgência em frear o ritmo do aquecimento global, há especialistas que defendem a construção prioritária de centrais termonucleares para substituir ou evitar novas centrais termelétricas movidas a óleo e carvão. Essa energia é considerada mais limpa. porque, apesar de produzir resíduos que permanecem radioativos por séculos, esse lixo atômico não é jogado na atmosfera nem suja o ar. Ou seja: não contribui para o efeito estufa.
  Existe atualmente um esforço global para aumentar a oferta de energia sem agravar o problema do aquecimento da atmosfera. O grande obstáculo para adoção em larga escala de energia solar ou eólica é seu custo, já que são muito mais caras do que a energia obtida do petróleo. Por isso, diversas empresas nos Estados Unidos e na China estão empenhadas em montar sistemas baratos de energia renovável e limpa. O raciocínio é simples: custando menos que a energia de termelétricas ou que o petróleo, o mercado vai se mover naturalmente para as energias limpas e renováveis. utilizadas em larga escala, elas custarão ainda mais barato. enquanto isso não acontece, os governos investem nas energias já conhecidas, pois não podem correr o risco de sofrer "apagões" como o que o Brasil sofreu em 2001.
                          

sábado, 4 de setembro de 2010

Candiota III está pronta



A Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) entregará no dia 20 de setembro a usina termelétrica Candiota III (Fase C) e já planeja iniciar nos próximos anos a construção da Fase D com duas unidades geradoras de 300 ou 350 megawatts (MW) cada. A conclusão das obras no município de Candiota está perto do fim: 92% do total já estão finalizados. Segundo o presidente da estatal, ligada à Eletrobras, Sereno Chaise, a usina de Candiota III está com 92% das obras globais concluídas. O investimento total previsto é de R$ 1,3 bilhão. Chaise atribuiu o atraso de pouco mais de sete meses na entrega da obra, prevista para janeiro, à demora na aprovação do projeto pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), à chuva excessiva ocorrida em novembro de 2009 e à greve de 22 dias que paralisou a obra.

Até a sua entrada em operação comercial, Candiota III deverá executar testes dos equipamentos. O teste da pressão da caldeira aconteceu em junho. O primeiro acendimento da caldeira com óleo (combustível auxiliar) será em 20 de agosto, o acendimento da caldeira com carvão (combustível principal), para 9 de setembro, e a entrada em operação em 20 de setembro.